domingo, 12 de abril de 2020

Joguinho de Perguntas & Respostas \o/

            Adoro um jogo, qualquer que seja e hoje achei essas perguntinhas muito interessantes e decidi postá-las aqui!

Qual o seu nome verdadeiro(opcional)? R: SARAH 😛


2: Quantos anos vc tem? R: 23;


3: Sua série favorita? R; ENTRE "SUPERNATURAL", "THE WALKING DEAD" & "VIKINGS";


4: 3 Fatos sobre você? R: SOU TEIMOSA, CURIOSA E OBSERVADORA;


5: 3 Defeitos? R: NÃO SABER DEMONSTRAR O QUE SINTO, SER EXPLOSIVA E IMPULSIVA;


6: 3 Qualidades? R: INTENSA, LEAL E SINCERA;


7: Um sonho? R: TER UMA FAMÍLIA E ALGUÉM Q ME AME PELO Q EU SOU, TER UM CANTINHO SÓ MEU E SER FELIZ;


8: Um arrependimento? R: TER MENTIDO MUITO E TER SIDO INGÊNUA;

9: O que te faz feliz? R: SIMPLICIDADES DA VIDA;


10: O que te faz triste? R: A MALDADE DO MUNDO;


11: Um ranking de 1 a 10, quanto vc se classifica? - BEM MACHISTA ISSO HEIN!!! TODOS NÓS TEMOS CAPACIDADE DE SERMOS 100% SE QUISERMOS, BELEZA MUDA E APODRECE.


12: Seu maior medo? R: PERDER ALGUÉM QUE EU AMO;


13: Uma banda favorita? R: ENTRE "THE NEIGHBOURHOOD", "PANIC AT THE DISCO" & "SHINEDOWN";


14: Uma musica? R: THE HILLS - THE WEEKND;


15: Uma mania? R: DORMIR COM MASCARA E ALMOFADA P/ VIAGENS;


16: Uma fobia? R: NENHUMA ATÉ AGR;


17: Uma frase? R: "When I'm fucked up, that's the real me."


18: Seu signo? R: AQUÁRIO;


19: Uma viagem? R: MOCHILÃO PELO MUNDO!

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Feminismo & Liberdade Sexual Versus Religião; - Parte II - Minha Humilde Revolução!


Como vocês devem ter notado – eu sempre estou em constante luta intelectual e pessoal sobre dois temas bastante polêmicos, e não, não é sobre mamilos...
É sobre Liberdade Sexual versus Religiosidade.
Sinceramente se fosse sobre mamilos eu ficaria toda cientifica e depois postaria nudes e saia correndo, mas não será hoje Brasil que vocês irão ver isso aqui...
Hoje o assunto é mais complexo, tão complexo que postei uma parte I somente com estudos e artigos científicos sobre o assunto e atestando tudo que eu mais maquinava aqui dentro da minha cabeça. (E sim, realmente penso que religiões cristãs (em sua maioria) e algumas outras reprimem coisas naturais do ser humano, que usam isso para reprimir as pessoas e consequentemente temos pessoas com pensamentos enraizados no machismo).
Mas Sarah como você pode pensar assim e ainda frequentar a igreja que você se diz membro, sendo ela uma das mais rígidas?
Então aí é que está o ‘q’ da questão.
Eu sempre fui uma pessoa religiosa, isso foi me ensinado desde pequena, e pra quem leu meu primeiro post do blog sabe que até meu nascimento foi milagre divino. Então eu sempre participei de alguma religião, na verdade até meus 16 anos (por ai) só tive contato com as doutrinas e dogmas de religiões cristãs.
E sendo uma pessoa muito intensa, empata e sensitiva eu me envolvo demais em tudo. Costumo dizer que sou sempre oito ou oitenta. E que uma das minhas missões de vida é aprender a ter equilíbrio sobre essa minha intensidade que às vezes acaba sendo uma impulsividade e já me prejudicou demais. E ao ser condicionada a ‘ideia’ cristã de que ser alguém sexual é pecado e impuro, desde muito cedo entrei em conflito com isso...
Primeiro, eu sempre fui uma pessoa descolada, curiosa e estudiosa. Sempre questionei as coisas e sempre procurei respostas para elas, sempre tive um grande sentido de justiça para os assuntos sociais e culturais, e nessa minha liberdade e curiosidade me deparei com assuntos aos quais constatavam muito com que me foi ensinado desde pequena.
• Big Bang versus A Criação;
• Liberdade Sexual versus Pecado;
• O que é o bem e o que é Mau?
• Feminismo;
• Ciência;
• História das Religiões;
• Religiões Orientais com visões completamente diferentes;
• Desconstrução de paradigmas e preceitos condicionados a mim desde cedo pela influência da religião cristã;
• Sexualidade;
• Identidade Sexual e Gênero;
• Fetiches e outros mundos meios de viver a sexualidade;
• Livros Hot que tratavam a sexualidade com naturalidade;
• Pessoas com pensamentos diferentes e formas de vida diferentes;
• E muito mais;
Essas coisas me abriram a visão: identifiquei-me uma pessoa muito apegada à história, sexualidade, bissexual, não binário no âmbito gênero fluído e ai começou minha jornada... Porque se identificar e assumir não significa que automaticamente desconstruí todos aqueles dogmas e ensinamentos que me foram impostos desde o nascimento pela influencia da religião cristã e aí que realmente começou o grande ping poing da minha vida...
 Abandonei a religião cristã, busquei outros caminhos, outras religiões com outros pensamentos e amei isso, mas sempre dentro de mim lá no fundo aquela vozinha que me foi ensinado que era “o espirito santo” sempre falava dentro de mim que eu estava errada, que estava nos lugares errados, fazendo coisas ruins, me contaminando, que eu não era aquilo, que aquilo não era ‘certo’. E às vezes ela gritava tão alto que eu acreditava e largava o que eu sou - que havia me identificado e voltava pra igreja cristã me reprimindo novamente.
E minha vida girava e girava em torno disso.
Até mês passado eu estava “de volta A Verdadeira e Única Religião” sendo que dentro de mim eu ainda acreditava um pouco nas outras religiões as quais eu tive contato (tanto porque tive experiências surreais e espirituais em cada uma delas). Mas me condicionei novamente. Reprimi tudo de novo.
Mas felizmente com esse isolamento social mundial tive muito tempo pra refletir, (dois meses já) e me reconectar com essa parte essencial de mim, orei pedindo equilíbrio, voltei a conversar com algumas amigas que tinha cortado o contato, meditei bastante nos meus princípios – esses agora baseados nas coisas que me identifiquei e assumi tardiamente e decidi que...
Cansei desse armário religioso que me encontro.
Cansei de ficar querendo forçar ser algo que eu não sou.
Que vou tentar manter o equilíbrio das coisas. Tem tantas pessoas que vivem vidas abertamente sexuais e que tem uma fé forte, que não se rotulam de uma coisa ou outra. Que não se abalam para o julgamento e criticas dos outros.
Por que não eu?   
E cheguei à conclusão que não nasci para fazer parte de “uma só religião”. Mas nasci para fazer parte do todo! Nasci para fazer o bem sem olhar a quem e que desde quando não prejudico ninguém, posso fazer tudo o que eu quiser.
Sei que todo dia será uma desconstrução a mais desse condicionamento, mas oro ao cosmos que me auxilie sempre nesse caminho de equilíbrio que quero trilhar e que eu possa florescer uma linda e bela unicórnea orgulhosa!  
Ass.: Sarah Stefane Silva




Feminismo & Liberdade Sexual Versus Religião; - Parte I - (Estudo).

Feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias que têm como objetivo comum: direitos equânimes e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcais, baseados em normas de gênero. (Wikipedia)
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• Identidade sexual é como alguém classifica a sua orientação sexual. Identidade sexual e comportamento sexual estão intimamente relacionados à orientação sexual e orientação sexual referente às atrações, sejam sexuais ou românticas por certo(s) sexo(s) ou gênero(s). (Wikipedia)
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• Liberdade (LatimLibertas) é, em geral, a condição daquele que é livre; capacidade de agir de si mesmo; autodeterminaçãoindependênciaautonomia. Pode ser compreendida sob uma perspectiva que denota a ausência de submissão e de servidão, mas também pode se relacionar com a questão filosófica do livre arbítrio. Se opõe à concepção de mundo determinista. (Wikipedia)
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• A religião tem para os seres humanos uma importância significativa. Seja qual for à crença, não podemos ignorar que ela tem exercido forte influência sobre o comportamento e conseqüentemente, sobre a sexualidade humana. É de grande utilidade ter noções sobre a sexualidade na visão da religião numa perspectiva histórica, de forma a facilitar o conhecimento em relação a seus valores, problemas, medos, conflitos, entre outros. De formas diferentes, mas sempre se apresentando como um foco de intensa elaboração, a sexualidade desperta interesse às religiões e é um ponto importante de preocupações éticas discutidas pelos teólogos. Além disso, a religião tem sido no decorrer da história, um fator determinante sobre a sexualidade humana, ora impondo regras rígidas, em outros momentos procurando orientar o ser humano nessa dimensão tão importante da vida. [...] 
           A religião em relação à sexualidade tem sido um instrumento ideológico e político-social, de forma que tem orientado os indivíduos para uma moral, na maioria das vezes, negando sua sexualidade. A maior exceção vem dos orientais que se pautaram pelas orientações religiosas do Taoismo, Budismo e Confucionismo que têm uma relação no se refere à sexualidade sem a força repressora como as Igrejas cristãs, desta forma a sociedade oriental sempre foi muito mais livre e natural que a ocidental. As religiões e filosofias orientais baseiam-se sempre no equilíbrio e complementaridade entre princípios opostos, simbolizados principalmente pelo "feminino" (yin) e "masculino" (yang). [...]
           A filosofia estoica que influenciou bastante o cristianismo, e que representa a fase de decadência da filosofia antiga, trabalha com a ideia de controlar racionalmente o comportamento emocional. Que a qualidade do sábio é a indiferença, e a finalidade de sua existência é a apatia, que nasce da supressão do desejo. O sábio estoico, nas suas relações sexuais, deve despir-se de qualquer emoção, porque se trata de um ato físico e instintivo assim entendido racionalmente. O próprio casamento passa a ser questionado ao colocar-se a questão do prazer carnal no ato conjugal. Uma das mais fortes conseqüências disto foi à valorização do celibato. [...]
(Artigo Cientifico por José Amilton da Silva Professor PDE do Paraná. Graduado em Filosofia pela Unioeste – Toledo Pr. Pós-graduado em História do Brasil (Unioeste) e Pedagogia para o Ensino Religioso (PUC-Pr) - Para ler o artigo completo deixe seu e-mail nos comentários que envio pra você).
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• Por que será que o poder religioso e o poder político temem tanto o exercício livre da sexualidade? De acordo com antropólogos e psicólogos se deve ao fato de que ninguém é mais difícil de dominar pelo poder do que uma mulher e um homem felizes. E é a sexualidade, exercida sem tabus e medo, uma das maiores fontes de felicidade.
           Enquanto os deuses antigos do paganismo eram mais liberais com sexo, a partir da chegada do monoteísmo e concretamente do cristianismo influenciado por Paulo de Tarso, o exercício da sexualidade com sua força de libertação, começou a ser considerada como pecado e a mulher como a tentação do homem. Para isso foi retomado o mito de Eva, que tentou o homem fazendo-o desobedecer a Deus.
        Desde então, as igrejas cristãs relegaram a mulher como perigosa ao homem e foi até afastada dos mistérios do culto dos quais os homens se apossaram. Elas foram relegadas da hierarquia da Igreja. E na vida, como sentenciou São Paulo, “submetida em tudo ao homem”, até no exercício da sexualidade.
      Todos os poderes, do religioso ao político, à medida em que se tornavam mais autoritários e ditatoriais, foram alérgicos a uma sexualidade vivida em liberdade. No mundo político essa tentação de controlar a sexualidade das pessoas foi um pecado que tentou a direita e a esquerda, assim como o preconceito para que a mulher chegasse ao poder.Os maiores tiranos da história tiveram medo do sexo e o ridicularizaram, talvez para exorcizá-lo. Lembro quando o general e ditador Franco decidiu que as mulheres não podiam ir à praia de biquíni, já que isso atentava contra a moralidade. Imediatamente surgiram as piadas e ironias. Um guarda civil se aproximou de uma jovem estrangeira que tomava sol em uma praia e lhe disse: “Senhorita, você não pode ficar aqui com um maiô de duas peças”. E a jovem lhe respondeu com humor: “Então, seu guarda, me diga se prefere que eu tire a parte de cima ou a de baixo”.
A Igreja também sempre teve medo da mulher, a eterna tentadora, e de seus seios. Lembro que em uma viagem do papa Paulo VI a Uganda, na África negra, ao aterrissar o avião o religioso era esperado por um grupo de jovens mulheres para fazer uma dança ritual em sua homenagem. Na África as mulheres costumam andar com os seios descobertos com toda a naturalidade, mas os organizadores da viagem papal pensaram que não era de bom tom aquelas jovens se apresentarem ao Papa com os seios descobertos e as obrigaram a colocar um sutiã. Quando os fotógrafos se aproximavam elas cobriam com as mãos, envergonhadas, não os seios e sim os sutiãs.
Esse problema não resolvido do poder com o sexo se deve a que não existe nada mais machista do que ele. E essa é uma das grandes batalhas da libertação da mulher realizada nesse momento no mundo. A mulher sabe que só adquirirá o papel que lhe pertence na sociedade da mesma forma que o homem quando o sexo deixar de ser um tabu e ela deixar de ser vista como objeto de tentação e pecado. Nada dá mais medo hoje aos poderes políticos e religiosos do que esse movimento de libertação dos gêneros. Que a sexualidade é livre como o ar e o sol e ninguém, nem o poder religioso e o civil têm direitos sobre tal liberdade. Os tabus sobre o sexo foram e continuam sendo criados pelo poder masculino para submeter a mulher e os que ousarem fazer uso da liberdade de gênero no exercício da sexualidade.
Exigir no século XXI que as jovens brasileiras abracem a castidade por medo de ficar grávidas antes do tempo é ignorar que a fisiologia e a natureza fizeram com que a mulher muito jovem já possa procriar para assegurar-se o direito à prole e que hoje, no pior dos casos, existem substitutivos à castidade para evitar gravidezes não desejadas.
Um teólogo da libertação colombiano me disse uma vez que é curioso que a Igreja tenha criado o dogma da Imaculada Conceição para exaltar a castidade já que, dessa forma, a virgem Maria pôde ficar grávida e ter Jesus por obra e graça do Espírito Santo sem precisar fazer sexo. E me dizia: “Não há maior desprezo pelo exercício da sexualidade, uma das forças motoras da Humanidade sem a qual nenhum de nós existiria começando pelos Papas”.
Esse medo ancestral das igrejas à sexualidade também explica o sacerdócio celibatário obrigatório e as pressões contra o Papa Francisco, o menos machista dos Papas da idade moderna, que não só começou a abrir no Sínodo sobre a Amazônia a possibilidade de padres casados, como chegou a dizer que a Igreja precisava com urgência de uma “nova teologia da mulher”, que seria o último grande tabu da Igreja, como o é seu afastamento da hierarquia.
A guerra contra Francisco já está aberta. Das insinuações a que talvez esteja com câncer de cérebro a que traiu o papado por não querer se chamar Papa. Como os primeiros cristãos, de fato, preferiu desde o primeiro dia se chamar simplesmente “bispo de Roma” e até renunciou aos palácios vaticanos para morar no quarto de uma simples pensão para padres. Francisco é o primeiro Papa que não só não vê a mulher como inimiga e tentadora e o sexo como pecado, como acredita serem imprescindíveis para que a Igreja não fique fora da História.
Pode existir heresia maior? (Blog do Jornal El País por Juan Arias)